
Quando ainda estava na estrada, ela conversou por telefone com o Portal da Band com exclusividade e falou sobre tudo o que viveu nos últimos dias.
Pela voz dava para sentir o quanto a Miss Brasil estava realizada. "Não estou cabendo em mim. Talvez, se eu tivesse ficado em uma posição melhor, mas não tivesse esse apoio do Brasil, não estaria tão feliz", afirma ela que ainda não descansou nem um minuto.
De Las Vegas, nos Estados Unidos, a quinta mulher mais bela do mundo pegou um voo rumo a São Paulo, um dia depois do concurso.
Chegando à capital paulista, mal desfez as malas e já partiu para Porto Alegre. "Hoje nem toquei no meu celular. Visitei alguns familiares e amigos, fui a uma festinha e agora estou na estrada, indo visitar minha irmã, meu cunhado e minha sobrinha que moram em Teutônia, cidade onde nasci".
Ao ser questionada sobre a vitória de Olivia Culpo, Miss Estados Unidos, Gabriela não titubeou: "Acho que foi merecida.
Ela é muito bonita, então não posso dizer que foi uma vitória injusta".
Veja abaixo a entrevista completa:
O que você achou da sua classificação?
Fiquei muito feliz. Sempre dizia para a minha mãe e para a minha irmã que eu estava indo para Las Vegas para entrar no top 5 porque eu queria ficar cara a cara com os jurados, responder à pergunta e isso aconteceu.
E como seus pais reagiram?
Minha mãe ficou um pouco chateada porque achou que eu merecia uma melhor classificação, mas meu pai, não.
Estava super animado, feliz. E meu irmão encantado com tudo.
Você acreditava que chegaria tão longe?
Eu estava muito preparada, confiante. Me esforcei muito para chegar até aqui. Fui lá para vencer e dei o melhor de mim. Minha maior vitória foi ver o Brasil inteiro torcendo por mim. Todo mundo me apoiou muito, até mesmo pessoas que antes não gostavam de mim passaram a me apoiar.
O que você achou da vitória da Olivia Culpo, Miss Estados Unidos?
Achava que era ficaria mesmo entre as top 5 e que talvez pudesse ganhar, mas não tinha certeza.
Você viu que ela tropeçou antes do desfile de gala?
Chegaram a comentar comigo, mas ainda não vi nada. Não cheguei a assistir nenhum vídeo, mas minha irmã gravou tudo.
Chegaram a ficar amigas durante o confinamento?
Não, porque como ela era a anfitriã, digamos, ela tinha muito mais coisas para fazer do que as outras gurias, mais entrevistas, então estava sempre ocupada.
Você acha que o fato de ela ser americana acabou favorecendo a vitória?
Acho que não. Ela tinha condições de ganhar, realmente.
Mesmo sendo baixinha?
Sim, ela tem 1.67m, se não me engano, mas tem um rosto muito bonito.
Você faria alguma coisa diferente?
Ainda não me vi no vídeo, mas não me arrependo de nada. Estava ali de corpo e alma, sabia o que estava fazendo. Permaneci muito tranquila o tempo todo.
Dormimos muito pouco porque a campeã nem voltaria para o quarto, então, eu e minha companheira passamos a noite arrumando tudo.
Você está frustrada?
Não, nem um pouco.
Fico pensando o motivo que me fez ficar na quinta colocação, o critério que foi usado pelos jurados, mas foi uma posição muito boa. Das 88 meninas, fui a quinta colocada. Talvez, se eu tivesse ficado em uma posição melhor, mas não tivesse esse apoio do Brasil, não estaria tão feliz.
Há um gostinho de vitória no ar?
Claro. Fui em Las Vegas a mesma pessoa que sou em Teutônia: simples, determinada. E orgulhei meu país assim. O que mais eu posso querer?
Quais são os planos daqui para frente?
Trabalhar muito, fazer desfiles, campanhas, projetos sociais principalmente com crianças, que gosto muito.
Namoro nem pensar?
Por enquanto não... estou em uma fase de muito trabalho!
Fonte: Band
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