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Amanhã, aproximadamente 77 mil candidatos devem fazer a segunda fase do Processo Seletivo 2013 da Universidade Federal do Pará (UFPA). São 8.569 vagas ofertadas em 179 cursos de graduação. Municípios mais distantes da capital já receberam as provas, que estão sobre esquema de segurança. Entre as novidades deste ano está a implantação das cotas por renda, para candidatos que recebem até um salário mínimo e meio per capita.
Em coletiva de imprensa realizada ontem, no Centro de Eventos Benedito Nunes, na UFPA, os números do certame foram ressaltados e o sistema de cotas, explicado. Das 8.569 vagas ofertadas pela UFPA este ano, 7.548 são para estudantes não-cotistas e para estudantes que se candidatam a uma vaga pelas cotas escola, cor e renda. Dessas, 4.128 são ofertadas pela capital e outras 3.420 pelos campi da universidade no interior do estado. Das demais 1.021 vagas, 80 são para o curso de Educação no Campo, oferecido em Abaetetuba e Marabá; 46 para o curso de Etnodesenvolvimento sediado em Altamira; 358 para estudantes de origem indígena, outras 358 para estudantes de origem quilombola e 195 para pessoas com deficiência. Entre os candidatos que não concorrem pelo sistema de cotas, a maior procura é pelo curso de Medicina com 3.678 estudantes inscritos para as 75 vagas ofertadas por esse sistema. Já entre os cotistas, Educação Física é o mais procurado com 1.532 inscritos disputando as 23 vagas.
“Desde 2008 estamos aplicando as cotas consideravelmente. Elegemos primeiro os estudantes oriundos de escolas públicas e depois estabelecemos as cotas por auto declaração de cor, além das cotas de indígenas. Podemos dizer que somos pioneiros em relação à lei promulgada pela presidenta, que estipula as cotas nas universidades federais”, considera Marilúcia Oliveira, diretora do Centro de Processos Seletivos (Cepes), órgão que organiza e aplica a prova.
O aspecto econômico-financeiro está sendo usado pela primeira vez no sistema de cotas da UFPA. “Não queremos apenas promover políticas de ingresso na universidade. Não pode se reduzir a isso. É preciso permitir a permanência desse aluno para que tenha sucesso acadêmico”, frisou Marlene Freitas, presidente da Comissão Permanente de Processos Seletivos (Coperps). O decreto nº 7.824 de 11 de outubro de 2012 determina a aplicação das cotas. A UFPA, no entanto, faz uso das cotas desde antes da regulamentação. “Por mais que algumas pessoas não concordem, a universidade está cumprindo o que está previsto no decreto”, esclarece Freitas.
Diário do Pará
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